domingo, 27 de dezembro de 2009

Feliz 2010 a todos!!!




Bons Amigos
Machado de Assis
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir
Porque amigo não se pede, não se compra nem se vende
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que calam com o olhar
Porque amigo não se cala, não questiona nem se rende
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que dão o ombro pra chorar
Porque amigo sofre e chora
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acrediam na tua verdade ou te apontam a realidade
Porque amigo é a direção
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos,
Há pessoas que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

domingo, 6 de dezembro de 2009



......
E tudo isso me vem de vós, Mãe Natureza.
Vós que cicatrizais minha velha ferida.
Vós que me dais o grande exemplo da beleza
E me dais o divino apetite da vida.
Manoel Bandeira

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Em 14.11.09 completarei 2 anos sem fumar.
Assim sinto-me importante.
( foram 35 anos de fumaça)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009


Um trabalhinho só pra matar a saudade...

sábado, 11 de julho de 2009

ANIVERSÁRIO DE PARANAÍBA











4 de julho é o aniversário da cidade, muitos festejos, vários dias de Expopar, exposição agropecuária, desfile de comitivas... muita festa.

quinta-feira, 2 de julho de 2009




Lembrancinha do aniversário do vovô.




Não ficaram lindos? eu que fiz para a filha e para a neta.

segunda-feira, 22 de junho de 2009


São minhas pontas: minha neta e meu avô, em 25.06.09 completrá 98 anos de idade.

sexta-feira, 12 de junho de 2009


Meu marido sempre gostou de plantar, mas não me lembro dele plantar flores, esta semana fomos ao sítio e lá estava esta maravilha só que não me lembro o nome...

sábado, 30 de maio de 2009

Aqui posso colocar coisinhas que faço, to adorando isso...

Este colete tem as costas de tecido.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pintei bois porque os homens aqui em casa adoram...



"A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro." Platão

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Gióia Junior
O Poema dos Pés de Cristo
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Eram uns pés pequeninos,
róseos, alegres, divinos,
a saltitar de alegria;
aqueles pés de criança
que, no dia da esperança,
brincavam na estribaria.

Eram pés alvos e graves,
plúmeos, leves como as aves
que andam perdidas pelo ar;
aqueles pés delicados,
lisos, brilhantes, molhados,
pisando as ondas do mar.

Pés, cuja pele morena
o pranto de Madalena
aromou em mil desvelos,
e que, depois de minutos,
foram beijados e enxutos
pelos seus longos cabelos...

Eram pés lentos, cansados,
feridos e machucados
e lacerados de espinhos,
aqueles pés expressivos,
sempre em marcha, sempre vivos,
a conquistar os caminhos.

Eram pés magros e frios,
lilases, mortos, sombrios,
sujos de sangue e pus;
aqueles pés gotejantes
que, nos últimos instantes,
foram pregados na cruz.

Eram pés claros, gloriosos,
aqueles pés poderosos
rompendo da morte o véu,
por nuvens acariciados
e por estrelas beijados,
quando ELE subiu ao céu!
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BOA PÁSCOA!!!

segunda-feira, 23 de março de 2009


á vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra, vai pelo mar
Cantando pela serra ao luar
Correndo entre as estrelas a voar
Luar, no ar, no ar, no ar.
(Heitor Villa-Lobos e Ferreira Gullar)

Mais uma de minhas telas, antiguinha tbm, esta é minha, está aqui em casa

sexta-feira, 6 de março de 2009


Essa Mulher



De manhã cedo, essa senhora se conforma
Bota a mesa, tira o pó, lava a roupa, seca os olhos
Ah. como essa santa não se esquece de pedir pelas
mulheres
Pelos filhos, pelo pão
Depois sorri, meio sem graça
E abraça aquele homem, aquele mundo
Que a faz, assim, feliz
De tardezinha, essa menina se namora
Se enfeita, se decora, sabe tudo, não faz mal
Ah, como essa coisa é tão bonita
Ser cantora, ser artista
Isso tudo é muito bom
E chora tanto de prazer e de agonia
De algum dia, qualquer dia
Entender de ser feliz
De madrugada, essa mulher faz tanto estrago
Tira a roupa, faz a cama, vira a mesa, seca o bar
Ah, como essa louca se esquece
Quanto os homens enlouquece
Nessa boca, nesse chão
Depois, parece que acha graça
E agradece ao destino aquilo tudo
Que a faz tão infeliz
Essa menina, essa mulher, essa senhora
Em que esbarro toda hora
No espelho casual
É feita de sombra e tanta luz
De tanta lama e tanta cruz
Que acha tudo natural. Feliz 08.03.2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


...e quando estava com a febre da pintura
ficava olhando para o pc e fiz esta...
e minha filha presenteou uma amiga.

LIBERDADE
O homem, embora nasça livre, permanecerá escravo
das leis desumanas legadas por seus antepassados,
pois o destino, que imaginamos um segredo superior,
nada mais é do que a aberração de submetermos nosso
dia de hoje aos decretos de nosso ontem, e o dia de amanhã
aos decretos de hoje.


KHALIL GIBRAN
Do livro: Asas Partidas

sábado, 14 de fevereiro de 2009






Final do ano passado me aposentei, era final de ano, muito agito, agora me agarrei no crochê...
Um vestido que fiz a tempos e a tal blusa, só que eu já estou bem adiantada nesta outra colorida!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Carnaval 2008


Filhos : Carol, Cairo, eu e quem manda lá em casa...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009



Manuel Bandeira


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Paisagem noturna


A sombra imensa, a noite infinita enche o vale . . .
E lá do fundo vem a voz
Humilde e lamentosa
Dos pássaros da treva. Em nós,
— Em noss'alma criminosa,
O pavor se insinua . . .
Um carneiro bale.
Ouvem-se pios funerais.
Um como grande e doloroso arquejo
Corta a amplidão que a amplidão continua . . .
E cadentes, metálicos, pontuais,
Os tanoeiros do brejo,
— Os vigias da noite silenciosa,
Malham nos aguaçais.


Pouco a pouco, porém, a muralha de treva
Vai perdendo a espessura, e em breve se adelgaça
Como um diáfano crepe, atrás do qual se eleva
A sombria massa
Das serranias.


O plenilúnio via romper . . . Já da penumbra
Lentamente reslumbra
A paisagem de grandes árvores dormentes.
E cambiantes sutis, tonalidades fugidias,
Tintas deliqüescentes
Mancham para o levante as nuvens langorosas.


Enfim, cheia, serena, pura,
Como uma hóstia de luz erguida no horizonte,
Fazendo levantar a fronte
Dos poetas e das almas amorosas,
Dissipando o temor nas consciências medrosas
E frustrando a emboscada a espiar na noite escura,
— A Lua
Assoma à crista da montanha.
Em sua luz se banha
A solidão cheia de vozes que segredam . . .


Em voluptuoso espreguiçar de forma nua
As névoas enveredam
No vale. São como alvas, longas charpas
Suspensas no ar ao longe das escarpas.
Lembram os rebanhos de carneiros
Quando,
Fugindo ao sol a pino,
Buscam oitões, adros hospitaleiros
E lá quedam tranqüilos ruminando . . .
Assim a névoa azul paira sonhando . . .
As estrelas sorriem de escutar
As baladas atrozes
Dos sapos.


E o luar úmido . . . fino . . .
Amávico . . . tutelar . . .
Anima e transfigura a solidão cheia de vozes . . .


Teresópolis, 1912


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009




também trabalhei muito, fiz este caminho de barbante, e ja terminei a blusa abaixo, qdo fizer a foto coloco aqui.

Colcha de Fuxico



Minha mãe terminou esta colcha, trabalhou nela por 4 anos, repare que tem um bordadinho no centro de cada fuxico, ficou linda...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009



Achei esta blusa e fiquei desesperada por ela,
e como esta crise do crochê não quer passar
já estou pra lá da metade...

A Felicidade é um bem que se multiplica ao se dividir.

domingo, 18 de janeiro de 2009


Aí está o gráfico, mudei o ponto segredo do centro do motivo e o contorno, usei dois fios de linha Cleia.


Vicente de Carvalho


"Deixa-me, fonte!" Dizia
A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.
"Deixa-me, deixa-me, fonte!
" Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
"Não me leves para o mar".
E a fonte, rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.
"Ai, balanços do meu galho,
"Balanços do berço meu;
"Ai, claras gotas de orvalho
"Caídas do azul do céu!...
Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte, sonora e fria
Rolava levando a flor.
Adeus, sombra das ramadas,
"Cantigas do rouxinol;
"Ai, festa das madrugadas,
"Doçuras do pôr do sol;
"Carícia das brisas leves
"Que abrem rasgões de luar...
"Fonte, fonte, não me leves,
"Não me leves para o mar!...
" As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor...

Coisinhas minhas...


Esta foi a última telinha que fiz... fiquei sem inspiração mas já estou querendo recomeçar...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009




...e como estou queimando de febre de crochê fiz este caminho, já terminei, vou engomá-lo e colocar aqui...







Devem ter 5 anos que fiz esta blusa para minha filha, sempre ela usa, já está bem velhinha, desbotando, outro dia ela botou ela e aproveitei pra tirar a foto.